domingo, 13 de novembro de 2011

AMEI... E CHOREI !

I
Amei, ai, amei...
amei e chorei,
pois o Amor
que eu amei
foi embora
e eu fiquei !

I I
Linda morena,
doce pequena,
tão meiga e bela,
alegre e serena.

I I I
Apaixonou-se
por um outro bem
e eu fico aqui
só, sem ninguém
(sem ninguém!)
"NATO" AZEVEDO
(OBS: samba "de quadra"
criado por volta de 1970)

sábado, 29 de outubro de 2011

BELAS DAS TARDES

BELA DAS TARDES

I

Segue tod'as tardes
pelas avenidas,
detestada ou querida,
invejada ou não.
Por trás do seu rosto,
da maquiagem que brilha,
problemas na família,
muita desilusão.

I I (refrão)

Bela das tardes
de segunda a domingo
quer ficar comigo,
pronta prá me ouvir.
Moça das tardes,
esqueça seus problemas
que na Vida o dilema
é seguir ou desistir !
(que na Vida o dilema
é seguir ou desistir,,,)

I I I

Roubada, insultada,
mal paga, agredida...
esquece as feridas,
segue na estrada.
São poucas alegrias,
muitas as cidades,
nenhuma felicidade...
e esperam que sorrías !

"NATO" AZEVEDO

(OBS.: versão livre de
"Sunset Woman", de
B. W. STEVENSON, 1972)

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

RECOMEÇAR / parte 2

RECOMEÇAR / parte 2

I

Acreditei
que o seu amor
era prá mim.
Sempre pensei
que não teria
jamais um fim.
Oh, como pude
deixar você
me enganar.
Agora eu passo
tod'os meus dias
só a chorar.

I I

Você pensou
que a minha vida
ficou assim...
pois se enganou,
encontrei forças
dentro de mim.
Agora, sim,
eu sei que vou
recomeçar...
pois sei que tenho
belo jardim
e um novo lar.

I I I

Você dizia
"que o homem era
como biscoito"...
se um saía,
sua megera,
entravam 8 !
Você pensava
que era gostosa,
melhor prá mim.
Perdeu seu tempo...
troquei 10 rosas
por um jasmim !
"NATO" AZEVEDO
(OBS.; versão livre de
música não-identificada
de JIMMY CLIFF)

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

VÁ LÁ PRA CASA DO MÁRIO !

VÁ LÁ PRA CASA DO MÁRIO !

I
Se tu estás no fim da linha,
sem trabalho e nem salário,
morando em "quarto/cozinha"
de um Governo perdulário...
se a tua vida não é boa,
é dura como um carvalho,
não perca seu tempo à toa...
vá lá pra casa do Mário !

I I (refrão)
Só lá na casa do Mário
tem bebida, pão, seresta.
Posso até "sair do armário"...
que a Vida é sempre uma festa !

I I I
Vá lá pra casa do Mário
quem não 'guenta tanto "artista"...
se tu és mais um "otário"
nesse Mundo oportunista.
Quem sustenta com salário
a Família e sente a dor,
vê "meter a mão" no Erário
todo tipo de "doutor". (*1)

I V
Quem sofre co'a Economia,
o "camelô" e o operário...
quem vive sem alegrias
vá lá pra casa do Mário !
Quem não está satisfeito
votando num salafrário
num Brasil que não tem jeito...
vá lá pra casa do Mário !

V
Entre lula e "tubarão"
vou cumprindo o meu calvário,
vivendo na ilusão
que o sofrer é temporário.
Vá lá pra casa do Mário
todo o honesto e competente...
vá pra casa do "C'rbalho" (*2)
a maior parte da gente !
"NATO" AZEVEDO

OBS.: nossa bela "democracia relativa"
me obriga a uma autocensura. *1) Onde se
lê DOUTOR seria "de prefeito a senador"
e *2) onde está "CARBALHO" estaria o
sobrenome da raposa-mor da Politica(lha)
paraoara, que tem mão longa e pesada.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

COMIDA... NA MESA !

COMIDA... NA MESA !

I
Quero comer, Teresa !
Quero comer, Teresa !
Quero comer, Teresa...
põe a comida na mesa! (*1)

I I
Com Teresa à vontade
o desejo sempre vem...
esqueço outras amizades,
não lembro mais de ninguém!

I I I
"Tetê" é boa na cozinha...
me dá, se tenho vontade,
uma bruschetta, quentinha
e em rabada é majestade.

I V
É boa sempre e em tudo,
de segunda a sexta-feira...
fim de semana, contudo,
fica mais boa e brejeira.

V
Teresa tem muito estudo,
faz pratos que é uma beleza!
Como aranha cabeluda...
'té barata, com certeza!

VI
Ela é boa no basquete,
no taco, vôley e remada.
Faz parte do meu "escrete",
mas só joga bem "pelada".
"NATO" AZEVEDO

*1) -- OBS: música baseada
no REFRÃO de outra canção,
de Autor(es) ignorado(s).

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

VEJA A LUZ !

VEJA A LUZ !

I
Vejo a luz que vem do Alto
prá iluminar a minha vida,
prá curar tod'as feridas...
ter felicidade, enfim.

I I
Veja a luz que vem da aurora
prá cobrir toda a cidade,
revelar amor, bondade,
mostrar a Beleza agora.

I I I
Veja a Luz que vem dos céus
até nossos corações,
renovando as emoções,
tirando da Fé os véus.

I V
Veja a Luz que vem do Alto
como a chuva sobre o asfalto...
ela vem do infinito
com as bênçãos do Altíssimo
prá você, prá nós, prá mim !
"NATO" AZEVEDO
(versão livre de "Long as I can
see the light" do CREEDENCE
CLEARWATER REVIVAL)

domingo, 14 de agosto de 2011

VIDA & PRISÃO

CASA & PRISÃO

I

Pássaro azul
preso em gaiola,
que cantarola
triste canção
com emoção.
Sem liberdade
nem felicidade...
como sempre quiz.

I I

Destino infeliz,
futuro sem cores,
de mágoas e dores,
tão pesada cruz.
Seu canto seduz...
na vida inglória,
desgraçada história
de uma ave tão linda.

I I I (refrão/BIS)

Quem ama não maltrata,
não fere e nem mata,
não mantém na prisão...
pois amar é ser livre,
é saber que só se vive
sendo todos irmãos,
tendo Amor no coração.
"NATO" AZEVEDO

(versão livre provisória
de "Bird on the wire",
cantada por JOE COCKER)

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

ROCK'N ROLL MUSIC

ROCK'N ROLL É MÚSICA !

I (refrão)
Eu sei que o rock'n roll é música !
Eu digo: -- "Rock'n roll é música" !
Eu grito: -- "Rock'n roll é música...
é linda música pra mim"!

I I
E fala sério, sendo brincadeira,
defende e luta por várias bandeiras
atravessando todas as fronteiras
do Mundo inteiro... sempre foi assim !

I I I
Não vou nem quero "botar banca",
mas é melhor que rap, brega ou funk,
do rock eu tenho só belas lembranças...
sigo com êle até chegar meu fim !


V I
E vai rolando e mudando a Terra,
combate a fome, o racismo, as guerras.
Os ideais da Humanidade encerra...
e sempre foi, sempre será assim !
"NATO" AZEVEDO

(OBS.: versão livre de música de
John Lennon / The BEATLES)

sexta-feira, 22 de julho de 2011

RECOMEÇAR

RECOMEÇAR

I

Acreditei no teu amor,
divina luz,
e o que sonhei se transformou
em amarga cruz.

(BIS)

Ah, ah, ah...
jamais vou te perdoar,
nem quero mais
te deixar me enganar.

I I

A Vida foi
um mar de rosas, belo oceano...
pouco depois
virou tufão de desenganos.

(BIS)
Pra que sofrer
se tantos têm felicidade.
Longe de ti
não sentirei sequer saudade.

I I I

Recomeçar
sem olhar prá trás
sei que é preciso.
Recuperar
a minha paz
é o objetivo.

(BIS)
Não quero mais
um amor cheio de enganos.
Agora eu tenho
prá minha vida novos planos!
"NATO" AZEVEDO
(OBS.: versão livre de reggae
pop de JIMMY CLIFF)

quarta-feira, 13 de julho de 2011

ANGELA

ANGELA
(cumbia / versão)

I
Desde que
você se foi,
Angela...
não tenho paz.
Só o que
sobrou depois
foi tristeza
e nada mais!

I I (refrão)
Angela,
cadê você...
porque me
faz(es) sofrer,
Angela,
que eu amei...
onde estás,
que eu não sei!

I I I
Ainda lembro
dos teus beijos
e deste corpo
que foi meu.
Vem matar
o meu desejo,
volte atrás
no teu Adeus.
"NATO" AZEVEDO
(OBS.: versão livre de
"Angela", cumbia ou
merengue das Guianas
ou do Suriname, de
autor ignorado.)

terça-feira, 24 de maio de 2011

BUCHO SEM LUXO
I (refrão)
Hoje temos bucho de boi,
mas o que virá depois?!
Ninguém sabe, ninguém...
só quem muito tem !

I I
Tem gente que come isto
com muito arroz e feijão,
mas cachorro benquisto
só come filé "minhão". (mignon)

I I I (*1 / reescrito)
A Sorte só nos ignora,
o Destino é sempre igual:
uns jogam comida fora,
outros passam muito mal!

I V
A Política é indigesta,
faz promessas, depois some.
Enquanto êles fazem festa
os pobres morrem de fome.

V
O Mundo só vai mudar
c'uma justa divisão:
terem todos, no seu lar,
mais Arte,Cultura e pão!
"NATO" AZEVEDO

(1* / OBS.: canção criada nos
anos 70, recuperada da memória
em 23/maio 2011. As estrofes 3, 4
e 5 foram reescritas nesta data.)

quinta-feira, 17 de março de 2011

PARA SER MEU AMIGO...

PARA SER MEU AMIGO...
I

Se alguém perguntar: "O que é preciso
prá ser, de verdade, mais 1 meu amigo"?
Respondo que não precisa ter nada,
basta ser na vida um bom camarada.

I I (refrão/BIS)

Para ser meu amigo...
tem que estar feliz consigo!

I I I

Tem que ter respeito e não covardia,
ser cara direito e manter a alegria.
Dizer a quem ama, que siga a estrada...
sem olhar prá trás, sem ligar prá nada!

I V

Deve ver a Mulher como base de tudo,
não ser um qualquer, prezar o estudo.
Não precisa riqueza, ter fama ou poder...
respeite a pobreza e saiba viver.

V

Não bajule rico e quem não vale nada,
que não corra risco e nem "dê mancada"!
Esqueça as tristezas, viva "numa boa"
"curtindo" as belezas, sendo boa pessoa.
"NATO" AZEVEDO
(obs.; versão livre e provisória de "Be my
friend", da banda STATUS QUO, 1973?)

sexta-feira, 11 de março de 2011

EM ALGUM LUGAR...

I

Além do sol,
além do mar
ouço alguém
a me chamar...
além do sol,
além do mar
está meu bem
a me esperar.

I I

Ah, eu bem sei
oh, meu Senhor
que só o Amor
vai me salvar.
Mas, também sei
que esta dor
é este amor
que vai curar.

I I I (refrão)

Além do sol,
em algum lugar
em dor nem fome,
ouço o meu nome...
chamam meu nome!
Além do mar,
em algum lugar
há paz no Homem,
tristezas somem...
chamam meu nome!
(...meu nome!)

I V

Além do sol,
em algum lugar...
pensas em mim,
a me esperar.
Além do mar
vais me guiar
prá que eu, enfim,
vá te encontrar.
"NATO" AZEVEDO
(versão livre de "Somewhere
the sun", da banda BLUE
RIDGE RANGERS, 1973?)

segunda-feira, 7 de março de 2011

CREDO DO ROCK

Meu objetivo, quando faço uma versão, é tentar ser fiel à mensagem original, manter algo (ou muito) do que o Autor quiz transmitir com sua canção.
No caso de "Cradle Rock" (...berço do rock?!) evitei traduzir a letra original para poder passar minha visão pessoal sobre o ROCK e o que sinto quando o ouço. Ficou assim:

CREDO DO ROCK


I
Quando a Vida está tão triste,
quando a dor cruel persiste,
quando nada mais existe...
quando estou no meu limite!

(refrão/côro):
EU CREIO NO ROCK!

I I
Quando o mar não está prá mim,
se minha sorte está no fim.
Se minha vida é só fracassos...
até quando fome eu passo!

I I I
Quando o Amor me abandona
e as tristezas vêm à tona;
se não há felicidade,
quando a Vida é só maldades.

(*solo de guitarra / declamação)

I V (parte quase falada)
Eu creio no Rock, na minha vida,
mais do que as Regras já estabelecidas.
O Rock me cura todas as feridas,
nele eu tenho meu ponto de partida.

(refrão/côro): EU CREIO NO ROCK!

V (parte quase falada)
Quando não há mais nenhuma alegria
o Rock é, pra mim, melhor companhia.
Se as forças falham, se estou "numa fria",
o Rock me traz novas energias.

(refrão/côro): EU CREIO NO ROCK!

V I
Para unir Nações e vidas,
pra curar tod'as feridas,
pra trazer mais alegrias,
novos sonhos, fantasias.

V I I
Como música que encanta,
que o Mundo inteiro canta,
que só faz da Vida dança...
que nos dá mais esperança!

(refrão/côro): EU CREIO NO ROCK!

V I I I
Se a situação é braba,
quando a dor é mais profunda,
quando "a barra está pesada",
quando as mágoas são mais fundas.

I X
Se a tristeza é, em mim, suprema,
quando a solidão é extrema...
se são grandes os perigos,
quando estou sem 1 amigo!
"NATO" AZEVEDO

OBS.: versão livre (e provisória)
de "Cradle Rock" (berço do rock),
de RORY GALLAGHER, 1972?

quarta-feira, 2 de março de 2011

GRITO NO DESERTO!

GRITO NO DESERTO!
letra/música: Autor ignorado (*1)
adaptação: 'NATO" AZEVEDO

I
Eu vim aqui
só pra lhe falar
de minha canção...

e você
já nem se lembra mais
da minha voz.
(*2)
(* texto original)

I I
Eu vim aqui
só pra te mostrar
os meus sonhos vãos...

mas você
só quer desdenhar
o que fomos nós.

I I I
Eu vim aqui
pra te dedicar
o meu coração...

e você
quer me maltratar
de uma forma atroz.

I V
Eu vim aqui
foi pra te amar
com muita emoção...

e você
quer me ignorar
'té se estamos sós.
"NATO" AZEVEDO

OBS.: os 2 trechos de
cada estrofe são repetidos,
isto é, BISADOS um a um.
****************************
*1 - música baseada em canção
de um funcionário de fábrica estatal
da cidade de VIGIA (de Nazaré),
situada no norte do Pará/BRASIL.

*2 - a letra completa e a melodia
me foram mostradas pelo artista
plástico, etc, SÍLVIO GUEDES, em
1986 ou 87. Infelizmente não guardei
o restante da canção, nem sequer o
nome do Autor deste belo rock.
Agradeço qualquer informação sobre
o verdadeiro Autor desta canção.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

A HORA DO GALO

A música abaixo é na verdade um "samba-enredo" feito por volta de 1985/86 para um bloco carnavalesco da cidade de VIGIA, no Pará, mas me faltou coragem para apresentá-la no concurso da agremiação Estação Primeira, na mesma época. Somente agora a composição me surgiu na memória senil e a deixo registrada como justa homenagem ao poeta (e professor) vigilengo JOSÉ ILDONE. Infelizmente, não mais recordo do título original da composição.

A HORA DO GALO

I
Viver
é amar e sorrir
e afastar todo medo.
A manhã (ainda é cedo!)
o galo cantou...
":eu sou muito feliz!"
Amanhã, ainda é cedo,
o galo já cantou:
-- "Eu sou muito feliz!"

I I
O Poeta brilhou
como o sol, meio dia.
Com sua mão
nos mostrou
o caminho em que ía.
Vai, Estação Primeira...
a homenagem é verdadeira
ao Poeta e ao artista.
É "Hora do Galo"... (*1)
e ninguém há de negá-lo,
tu tens muita conquista!

I I I (refrão/BIS)
Acorda, povo,
vem brincar o Carnaval...
o Poeta que te chama
é o melhor
e não faz mal.
E vai mostrar
com quantos paus
se fazem damas,
casas, canoas e camas.

I V
Ildone é poesia,
é simpatia e fineza,
inteligência e nobreza...
"patrimônio da Vigia!"
(Eh, já raiou mais um dia!)
"NATO" AZEVEDO
(samba-canção criado em
1985/86, em Vigia/PA)
OBS: *1) "A Hora do Galo"
é um livro de poemas de
autoria do homenageado.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

ROCK DA "VACABUNDA"

ROCK DA "VACABUNDA"
I

Casar é tudo de bom,
"se juntar" é maravilha.
Depois, vem separação...
e a mulher faz a "cartilha".


(refrão/ quase falado)
É vaca a mãe, vaca a filha...
é vaca toda a família!


I I

Se a mulher nos limpa o cofre,
o amante faz a partilha.
Quanto mais a gente sofre,
mais a Vida nos humilha.

I I I

Tratei co'o amor mais terno
a Otília e a Cecília...
me levaram ao Inferno
e, depois, "fizer'a trilha".

I V

Roubaram minha carteira
e as jóias da tia Emilia,
microondas, geladeira...
levaram toda a mobília.

V

Eu, que tinha "maré mansa",
vivo vida maltrapilha.
Já perdi a esperança...
minha estrela hoje não brilha!

V I

Se você não escolhe bem,
o bando da sogra o pilha,
"limpa a casa", torra os bens...
teu futuro ela esmerilha.
"NATO" AZEVEDO -- 25/01/2011

(rock anos 70, estilo Status Quo)
OBS.: a partir de frase ouvida num
jeep, durante viagem, em 3/1984)

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

ALÔ, MAMÃE !

ALÔ, MAMÃE !
I

Alô, mamãe...
vou casar co'a Delziretti,
mesmo que acaso ela não preste
e que seja uma vagabunda.
Alô, mamãe,
você terá uma nora boa,
de dar inveja a essa turma à toa
e que só olha peito e bunda.

I I

Alô, mamãe...
não vou ser como o papai
que escolheu muito mal e vai
seguir sofrendo até o fim da estrada.
Alô, mamãe,
antes comer um bom angu
do que engolir um "jaburu"...
"canhão" de 30 polegadas!

I I I

Alô, mamãe,
não há "piranha" como ela...
mas prá ficar co'essa "cadela"
eu faço mais do que é preciso.
Alô, mamãe...
nem ligo se me acharem corno.
Ela é mais quente que um forno,
com ela eu subo ao Paraíso!
"NATO" AZEVEDO

(OBS.: versão livre de "Sweet Mamma",
countryblues da CHARLIE DANIELS BAND,
gravada ao vivo nos EUA, em 1973?)