sábado, 19 de junho de 2010

NA BATIDA DO SAMBA

NA BATIDA DO SAMBA


Queremos outra batida,
pois essa é uma porcaria...
botar limão nessa droga
muito a melhoraria.

A "batida" é de limão,
mas feita só com cachaça
não é "batida" nem nada,
é coisa muito sem graça.

Por isso mesmo é que eu digo:
-- "Bota limão na cachaça!
Bota limão na cachaça,
bota limão na cachaça!"

"NATO" AZEVEDO


(OBS.: "samba de terreiro"
escrito por volta de 1970/72)

terça-feira, 1 de junho de 2010

VOLTA, AMOR...

VOLTA, AMOR...
I
Meu amor
não me mate de saudade,
desta saudade
que eu sinto de você.
Mas, vem meu bem,
tenha piedade...
volta, por favor!

I I (BIS)
Vem depressa, ó querida,
não demores, meu amor.
Sem você
nada é a minha vida,
sem você
tudo é tristeza e dor!
"NATO" AZEVEDO

(OBS.: "samba de terreiro"
escrito por volta de 1970/71)

VOLTA, MARIA !

VOLTA, MARIA !

I (refrão/BIS)
Ai, ai, ai, Maria...
foste embora
faz um dia
e eu penso
que há 1 ano foi!

I I
Mas, se quizeres
voltar ainda,
volta logo, por favor,
não demores, ó querida.
Prometo agora
não maltratá-la,
amar-te muito,
mais adorá-la.

I I I
Esta solidão
é demais sem você.
Vem depressa, ó querida,
acabe com meu sofrer.
Meu bem, não podes
deixar-me agora.
Volta logo, por favor,
vê minh'alma como chora!
"NATO" AZEVEDO

(OBS.; samba-canção de 1970
ou 72, "recuperado" em 5/2010)

VAIDADE INÚTIL

VAIDADE INÚTIL

I
Túmulos, memória de pedra,
que a vaidade do Homem constrói
tentando provar ao Mundo
que o Tempo nem tudo destrói.

I I
São êles bem conservados,
belos, vistosos e fúteis,
cheios de cinza e mau cheiro...
monstros sagrados e inúteis!

I I I (BIS)
Já morto, quero ficar
deitado numa campina,
servindo à Natureza
e às aves de rapina.
"NATO" AZEVEDO
(escrito por volta de 1972/73)