terça-feira, 9 de setembro de 2014

NA ALEGRIA E NA TRISTEZA

NA ALEGRIA E NA TRISTEZA
            I
Quando a cuíca chorar
vou tocar meu violão
e, quando o surdo marcar,
mais alto canto o refrão.
Enquanto nos ares soar
o meu plangente lamento...
maior será meu cantar,
menor o meu sofrimento.

     I I (refrão)
A Vida é frágil barquinho,
é folha solta ao vento
e eu sigo nela sozinho,
cantando o riso e o lamento.
A Vida é ave sem ninho,
viola triste num canto.
Vou trilhando o meu caminho,
cantando prazer e pranto.

       I I I
Aceito o que a Vida dá.
sem exigir um tostão.
Com luta irei buscar
o que me vier de quinhão.
Vou amar, rir e chorar...
serão tantos sentimentos,
mas continuo a cantar
pouco importa o sofrimento.
  "NATO" AZEVEDO (16/06/2014)
(OBS: estrofe inicial criada nos anos 70
e recuperada da memória esses dias. A
melodia original se perdeu... baseio a
atual em obra de ATAULFO ALVES,
intitulada "Meus tempos de criança".

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