CRER E SONHAR
I
Procurei felicidade
nesse Mundo de ilusão.
De cidade em cidade
eu testei meu coração.
Com tristezas e alegrias,
solidão e alguma paz,
eu segui todos os dias
na esperança de algo mais.
I I
Tantos anos de enganos,
de sonhos sempre mudados,
de planos e mais planos
com a família a meu lado.
Tudo valeu muito a pena,
aprendi com cada falha.
A vitória hoje é plena,
eu venci muitas batalhas.
I I I
Devemos confiar em Deus,
respeitar as Leis, enfim.
É preciso amar os seus
e acreditar em si.
Combati o bom combate,
conservei a fé em mim...
e com ela vou até
o meu fim !
"NATO" AZEVEDO
(versão livre e provisória
de "Amazing Grace", do
LP "I knew Jesus", com
GLEN CAMPBELL, 1972)
sonetos, poemas livres e canções, além de versões de rocks famosos. (www.overmundo.com.br/perfis/nato-azevedo)
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
FESTA NO APÊ
FESTA NO APÊ
I (refrão)
Hoje há festa
lá no meu apê...
vai "rolar" cachaça,
"pó" e "pererê"!
I I
Entra muito "porre",
bermunda e chinelo,
traz num garrafão
vinho SINUELLO.
Põe pastéis no bolso
e empadas na calça.
Fala mal da festa...
eita, gente falsa !
I I I
As garotas chegam,
estão muito "loucas",
"trepam" nos sofás
e beijam na boca.
Já de madrugada
tudo continua...
não demora muito
elas ficam nuas.
I V
Alguém chama um guarda...
demora, mas vem.
Olha aquela farra
e diz: --"Tudo bem"!
--"Entre, a casa é sua"!,
como dono eu insisto.
--"Suba numa mesa
e faz logo um "strip"!
"NATO" AZEVEDO
(OBS - paródia de música
do cantor LATINO)
I (refrão)
Hoje há festa
lá no meu apê...
vai "rolar" cachaça,
"pó" e "pererê"!
I I
Entra muito "porre",
bermunda e chinelo,
traz num garrafão
vinho SINUELLO.
Põe pastéis no bolso
e empadas na calça.
Fala mal da festa...
eita, gente falsa !
I I I
As garotas chegam,
estão muito "loucas",
"trepam" nos sofás
e beijam na boca.
Já de madrugada
tudo continua...
não demora muito
elas ficam nuas.
I V
Alguém chama um guarda...
demora, mas vem.
Olha aquela farra
e diz: --"Tudo bem"!
--"Entre, a casa é sua"!,
como dono eu insisto.
--"Suba numa mesa
e faz logo um "strip"!
"NATO" AZEVEDO
(OBS - paródia de música
do cantor LATINO)
VÔO DISTANTE (parte 1)
VÔO DISTANTE -- parte 1
I
Sou gaivota solta ao vento,
sem lar, sem planos a me guiar,
sem pão nem chão, só o firmamento...
tantos caminhos para trilhar !
Eu sigo só, sem o veneno
que tanta gente tem pra dar.
O Mundo se torna pequeno
sempre que alguém quer me humilhar.
(ou... se tem alguém a me humilhar.)
I I (refrão)
Tão longe disso eu quero estar !
Tão longe disso eu quero estar !
De um Mundo injusto, só mentiras,
de gente que não dá, só tira...
tão longe disso eu quero estar !
I I I
Bati em mil e uma portas
sem sequer uma só resposta,
sem mão amiga a me ajudar.
Mas continuo -- resistindo --
as esperanças se extinguindo...
quando é que a sorte irá mudar ?!
IV
E os sonhos que sonhei, então...
e os sonhos que sonhei em vão
nascerão, tenho certeza,
-- num Mundo sem tantas tristezas --
em algum outro coração !
'NATO" AZEVEDO
(versão livre de "Sail Away", de NEIL
YOUNG, LP Rust never sleeps/1979)
I
Sou gaivota solta ao vento,
sem lar, sem planos a me guiar,
sem pão nem chão, só o firmamento...
tantos caminhos para trilhar !
Eu sigo só, sem o veneno
que tanta gente tem pra dar.
O Mundo se torna pequeno
sempre que alguém quer me humilhar.
(ou... se tem alguém a me humilhar.)
I I (refrão)
Tão longe disso eu quero estar !
Tão longe disso eu quero estar !
De um Mundo injusto, só mentiras,
de gente que não dá, só tira...
tão longe disso eu quero estar !
I I I
Bati em mil e uma portas
sem sequer uma só resposta,
sem mão amiga a me ajudar.
Mas continuo -- resistindo --
as esperanças se extinguindo...
quando é que a sorte irá mudar ?!
IV
E os sonhos que sonhei, então...
e os sonhos que sonhei em vão
nascerão, tenho certeza,
-- num Mundo sem tantas tristezas --
em algum outro coração !
'NATO" AZEVEDO
(versão livre de "Sail Away", de NEIL
YOUNG, LP Rust never sleeps/1979)
SORTE INGRATA
SORTE INGRATA
I
(refrão/bis)
Roubaram a minha mulher...
roubaram-me a mulher.
Oh, Ricardão, "cuméquié" ?!
I I
Sumiu a minha esposa.
Me levaram outras coisas:
o fogão, TV, talher...
e a geladeira Frigidaire.
I I I
Já perdi o apetite,
tive cinco ou seis colites
e devo até o dedão do pé.
Só pago quando puder !
I I I
Eu não como há três dias.
Minha vida é uma agonia,
lavar roupa roupa não dá pé.
E eu nem sei fazer café !
I V (bis)
Volta, meu bem,
estou sem ninguém,
volta prá mim, meu bem.
Volta prá mim, meu bem !
"NATO" AZEVEDO
(versão livre da folkmusic
"Somebody stoles my wife"
da banda MUNGO JERRY)
I
(refrão/bis)
Roubaram a minha mulher...
roubaram-me a mulher.
Oh, Ricardão, "cuméquié" ?!
I I
Sumiu a minha esposa.
Me levaram outras coisas:
o fogão, TV, talher...
e a geladeira Frigidaire.
I I I
Já perdi o apetite,
tive cinco ou seis colites
e devo até o dedão do pé.
Só pago quando puder !
I I I
Eu não como há três dias.
Minha vida é uma agonia,
lavar roupa roupa não dá pé.
E eu nem sei fazer café !
I V (bis)
Volta, meu bem,
estou sem ninguém,
volta prá mim, meu bem.
Volta prá mim, meu bem !
"NATO" AZEVEDO
(versão livre da folkmusic
"Somebody stoles my wife"
da banda MUNGO JERRY)
SÔBRE VIVO
SÔBRE VIVO
I
Colorindo a noite
eu vou.
Colorindo a noite
estou
pelas ruas desertas
da cidade,
co'as janelas abertas
da saudade.
I I
Eu vou só
como nunca e sempre quiz.
Estou só,
mas me sinto bem feliz.
Pelas ruas sem nada
de tudo,
o silêncio me agrada...
(me iludo !)
I I I
Solidão e tristeza
me atacam
e a fome e a pobreza
me matam.
Lentamente a esperança
vai morrendo.
Só a desesperança
vive, vendo.
'NATO" AZEVEDO
I
Colorindo a noite
eu vou.
Colorindo a noite
estou
pelas ruas desertas
da cidade,
co'as janelas abertas
da saudade.
I I
Eu vou só
como nunca e sempre quiz.
Estou só,
mas me sinto bem feliz.
Pelas ruas sem nada
de tudo,
o silêncio me agrada...
(me iludo !)
I I I
Solidão e tristeza
me atacam
e a fome e a pobreza
me matam.
Lentamente a esperança
vai morrendo.
Só a desesperança
vive, vendo.
'NATO" AZEVEDO
CANTIGA ANTIGA
CANTIGA ANTIGA
I
Entre cachorros doentes
e gatos atropelados..
em meio ao lixo e sujeira
caminho pela cidade.
-- "Aqui... (me dizem os guias
de seitas & filosofias)
achas de qualquer maneira
a tua felicidade".
I I
Ao som de gritos na noite
entre vielas e ruas
mulheres olham prá Lua,
irmãs de mil falsidades.
Pastores vendem, aos gritos,
a derradeira verdade.
Prá ganhar o Paraíso
só de dinheiro preciso...
e vou ter felicidade.
I I I
Quem primeiro disse isso
foi preso e condenado
e, por fim, crucificado.
Esta é a realidade !
Livros, mandamentos, salmos
nos transformam em fanáticos,
cada dia mais apáticos,
atrás da felicidade.
"NATO" AZEVEDO (01/03/92)
I
Entre cachorros doentes
e gatos atropelados..
em meio ao lixo e sujeira
caminho pela cidade.
-- "Aqui... (me dizem os guias
de seitas & filosofias)
achas de qualquer maneira
a tua felicidade".
I I
Ao som de gritos na noite
entre vielas e ruas
mulheres olham prá Lua,
irmãs de mil falsidades.
Pastores vendem, aos gritos,
a derradeira verdade.
Prá ganhar o Paraíso
só de dinheiro preciso...
e vou ter felicidade.
I I I
Quem primeiro disse isso
foi preso e condenado
e, por fim, crucificado.
Esta é a realidade !
Livros, mandamentos, salmos
nos transformam em fanáticos,
cada dia mais apáticos,
atrás da felicidade.
"NATO" AZEVEDO (01/03/92)
QUANTO MAIOR A PALMEIRA...
QUANTO MAIOR A PALMEIRA...
I
Quem fala de mim não sabe o que diz...
quem fala de mim é um aprendiz,
porque eu sou um "capoeira"
e porque sei que Capoeira
não é reles brincadeira
de noites de sexta-feira
e nem autopromoção
de domingos de verão.
(Não é não, meu irmão !)
Não é comércio e nem "escada"
para quem nunca foi nada...
também não é agressão
de covardes sem razão.
II
Quem quer ser é você...
eu já sou e sei a lei.
Se tu sobes sem poder,
vais descer ou vais cair.
Disso não podes fugir
pois só sabes o ABC,
ninguém sabe nem pra quê.
III
CAPOEIRA é uma Arte
que está em toda parte
e tem valor, podes crer !
Não é coisa prá amador,
nem esporte prá "armador"
como tantos e... você !
"NATO" AZEVEDO
("Dedicado" a todos os que, em Belém, nos caluniaram
e prejudicaram nossa atuação enquanto divulgadores,
durante a curta e polêmica existência do CCCP - CENTRO
CULTURAL DE CAPOEIRA DO PARÁ, de maio/1988 a 7/1992.)
I
Quem fala de mim não sabe o que diz...
quem fala de mim é um aprendiz,
porque eu sou um "capoeira"
e porque sei que Capoeira
não é reles brincadeira
de noites de sexta-feira
e nem autopromoção
de domingos de verão.
(Não é não, meu irmão !)
Não é comércio e nem "escada"
para quem nunca foi nada...
também não é agressão
de covardes sem razão.
II
Quem quer ser é você...
eu já sou e sei a lei.
Se tu sobes sem poder,
vais descer ou vais cair.
Disso não podes fugir
pois só sabes o ABC,
ninguém sabe nem pra quê.
III
CAPOEIRA é uma Arte
que está em toda parte
e tem valor, podes crer !
Não é coisa prá amador,
nem esporte prá "armador"
como tantos e... você !
"NATO" AZEVEDO
("Dedicado" a todos os que, em Belém, nos caluniaram
e prejudicaram nossa atuação enquanto divulgadores,
durante a curta e polêmica existência do CCCP - CENTRO
CULTURAL DE CAPOEIRA DO PARÁ, de maio/1988 a 7/1992.)
2 MIL ESPINHOS
2 MIL ESPINHOS
I
Agora estou
aqui pensando
que nunca estive
tão infeliz.
Eu quero e vou
te pedir cantando:
volta, meu bem,
que eu sempre te quiz!
I I
Você errou
e ambos sonhamos
que basta amar
ora se ser feliz.
Pensando assim
foi que nos casamos,
mas o Destino
juntos não nos quiz.
I I I
Mas, meu amor,
ao viver sozinho,
sem os teus carinhos
e teus beijos ternos.
Senti a dor
de 2 mil espinhos
e o meu caminho
virou um inferno.
I V
Volta, meu bem,
para os braços meus.
Me disseste "Adeus"...
não o faças mais.
Fique com quem
te traz felicidade.
Mate essa saudade
e me devolva a paz.
"NATO" AZEVEDO (música semifinalista do IV FEMUCAB - Festival Canta Belém, em 1987)
I
Agora estou
aqui pensando
que nunca estive
tão infeliz.
Eu quero e vou
te pedir cantando:
volta, meu bem,
que eu sempre te quiz!
I I
Você errou
e ambos sonhamos
que basta amar
ora se ser feliz.
Pensando assim
foi que nos casamos,
mas o Destino
juntos não nos quiz.
I I I
Mas, meu amor,
ao viver sozinho,
sem os teus carinhos
e teus beijos ternos.
Senti a dor
de 2 mil espinhos
e o meu caminho
virou um inferno.
I V
Volta, meu bem,
para os braços meus.
Me disseste "Adeus"...
não o faças mais.
Fique com quem
te traz felicidade.
Mate essa saudade
e me devolva a paz.
"NATO" AZEVEDO (música semifinalista do IV FEMUCAB - Festival Canta Belém, em 1987)
TERRA QUE NINGUÉM PASSEIA !
TERRA EM QUE NINGUÉM PASSEIA !
Meu coração, minha gente,
é terra em que ninguém passeia.
Eu não procuro a guerra...
só tem paz, ô, quem semeia!
Não "boto lenha no fogo"...
nem falo da vida alheia.
Na roda, se faço um jogo,
martelo não me aperreia.
Se levo uma meia-lua,
eu dou meia-lua e meia...
o meu coração, minha gente
é terra em que ninguém passeia!
O meu coração, minha gente...
é terra em que ninguém passeia!
'NATO" AZEVEDO
(interior do Pará/BRASIL, 1985)
Meu coração, minha gente,
é terra em que ninguém passeia.
Eu não procuro a guerra...
só tem paz, ô, quem semeia!
Não "boto lenha no fogo"...
nem falo da vida alheia.
Na roda, se faço um jogo,
martelo não me aperreia.
Se levo uma meia-lua,
eu dou meia-lua e meia...
o meu coração, minha gente
é terra em que ninguém passeia!
O meu coração, minha gente...
é terra em que ninguém passeia!
'NATO" AZEVEDO
(interior do Pará/BRASIL, 1985)
CARNAVAL ARTIFICIAL
CARNAVAL ARTIFICIAL
I
Já se foi o tempo
de viver amando.
Já se foi o tempo
de sofrer, chorando.
Só existem agora
falsos sentimentos.
Já se foram embora
felizes momentos.
I I
Vou içar na brisa
desta manhã de folia
minha falsa alegria
e minha melancolia.
Pois na quarta-feira
é dia de luto,
é dia de luta
que a Vida é curta.
I I I
Somos vivos mortos
pela monotonia
de paredes-portas
vistas todo dia.
Vistas tod'os dias
dessa nossa vida
de poucas alegrias
e muito fingida.
"NATO" AZEVEDO
OBS.: composta em meados
de 1974/75 e recuperada da
memória senil em fev./2010.
I
Já se foi o tempo
de viver amando.
Já se foi o tempo
de sofrer, chorando.
Só existem agora
falsos sentimentos.
Já se foram embora
felizes momentos.
I I
Vou içar na brisa
desta manhã de folia
minha falsa alegria
e minha melancolia.
Pois na quarta-feira
é dia de luto,
é dia de luta
que a Vida é curta.
I I I
Somos vivos mortos
pela monotonia
de paredes-portas
vistas todo dia.
Vistas tod'os dias
dessa nossa vida
de poucas alegrias
e muito fingida.
"NATO" AZEVEDO
OBS.: composta em meados
de 1974/75 e recuperada da
memória senil em fev./2010.
QUE BARULHO É ESSE ?!
QUE BARULHO É ESSE ?!
I
Meu Deus, que barulho é esse
que vem das bandas do Mercado...
é o grito dos escravos,
no navio, acorrentados.
I I
Meu Deus, que barulho é esse
que vem lá do Pelourinho...
é o chicote do feitor
açoitando os crioulinhos.
I I I
Meus Deus, que barulho é esse
na varanda, no porão?!
É o brado do Brasil...
"acabou-se a escravidão"!
"NATO" AZEVEDO
OBS.: esta música foi criada nos
anos 70 (1975?) e só agora está sendo
divulgada. Embora haja obras parecidas,
a minha não se baseou em ninguém.
I
Meu Deus, que barulho é esse
que vem das bandas do Mercado...
é o grito dos escravos,
no navio, acorrentados.
I I
Meu Deus, que barulho é esse
que vem lá do Pelourinho...
é o chicote do feitor
açoitando os crioulinhos.
I I I
Meus Deus, que barulho é esse
na varanda, no porão?!
É o brado do Brasil...
"acabou-se a escravidão"!
"NATO" AZEVEDO
OBS.: esta música foi criada nos
anos 70 (1975?) e só agora está sendo
divulgada. Embora haja obras parecidas,
a minha não se baseou em ninguém.
FORA... D.I.V.A !
FORA... D.I.V.A !
I
Não vou chorar
e nem sofrer
se alguém parar
prá me dizer
que eu vivo só
e sem amor
e que têm dó
deste sofredor.
I I
Eu vou me calar
e a ninguém ouvir...
se alguém me insultar,
sei que vou sentir,
mas é que a verdade
vou reconhecer
e minha bondade
sempre maldizer.
I I I (refrão)
Não suporto mais
essas fofoqueiras...
e me tiram a paz
tantas baboseiras!
"NATO" AZEVEDO
("sambinha" de 1974/75,
pescado dos confins da
memória em fev./2010)
D.I.V.A é o "Depto de
Informação da Vida Alheia",
frase que vi num "Judas")
I
Não vou chorar
e nem sofrer
se alguém parar
prá me dizer
que eu vivo só
e sem amor
e que têm dó
deste sofredor.
I I
Eu vou me calar
e a ninguém ouvir...
se alguém me insultar,
sei que vou sentir,
mas é que a verdade
vou reconhecer
e minha bondade
sempre maldizer.
I I I (refrão)
Não suporto mais
essas fofoqueiras...
e me tiram a paz
tantas baboseiras!
"NATO" AZEVEDO
("sambinha" de 1974/75,
pescado dos confins da
memória em fev./2010)
D.I.V.A é o "Depto de
Informação da Vida Alheia",
frase que vi num "Judas")
O INFERNO DA CASA (im) PRÓPRIA
O INFERNO DA CASA (im)PRÓPRIA
A verdade é que o sonho brasileiro
é ter uma casinha prá morar,
prá depois já velhinho descansar
co'os netinhos ao lado, o dia inteiro.
Garantir prá família um terreiro
cheio de flores, num belo jardim,
com árvores e sombra, tudo, enfim,
é sonho que anima as nossas vidas.
Não se dá a esperança por perdida,
desde quando se nasce, até o fim!
Entra ano, sai ano e não tem jeito...
vai o pobre sempre sendo iludido,
não adianta procurar Partido,
ir atrás de deputado ou prefeito.
Nessa briga não tem certo nem direito,
cada qual vai por si e sem ajuda...
a coisa é feia e é um "Deus nos acuda",
pois só rico é que sai na dianteira.
Contando até parece brincadeira...
no entanto é história cabeluda.
Faz o Governo imensa propaganda,
gasta a verba do povo e ilude a massa.
Podia dar a casa até de graça,
mas só vende bem caro e nada anda.
A esperança do pobre só desanda!
C'uma mão êle dá, co'a outra tira!
Se o Banco da Nação é só mentira,
já a danação do povo é verdadeira
e o sonho permanece a vida inteira,
de avô passa prá neto e os inspira.
O Banco incentiva a poupança,
sugando a economia da família.
Tempos depois leva toda mobília
se na paga de um mês houver tardança.
Expusa a família, faz a mudança
e retoma outra vez a mesma casa.
O sonho de milhões o Banco arrasa!
Torra a verba em Leilões e ninguém sabe
prá que serve, no Brasil, a COHAB...
que faz mais propaganda do que casa!
"NATO" AZEVEDO
(Pará -- junho/julho 2010)
A verdade é que o sonho brasileiro
é ter uma casinha prá morar,
prá depois já velhinho descansar
co'os netinhos ao lado, o dia inteiro.
Garantir prá família um terreiro
cheio de flores, num belo jardim,
com árvores e sombra, tudo, enfim,
é sonho que anima as nossas vidas.
Não se dá a esperança por perdida,
desde quando se nasce, até o fim!
Entra ano, sai ano e não tem jeito...
vai o pobre sempre sendo iludido,
não adianta procurar Partido,
ir atrás de deputado ou prefeito.
Nessa briga não tem certo nem direito,
cada qual vai por si e sem ajuda...
a coisa é feia e é um "Deus nos acuda",
pois só rico é que sai na dianteira.
Contando até parece brincadeira...
no entanto é história cabeluda.
Faz o Governo imensa propaganda,
gasta a verba do povo e ilude a massa.
Podia dar a casa até de graça,
mas só vende bem caro e nada anda.
A esperança do pobre só desanda!
C'uma mão êle dá, co'a outra tira!
Se o Banco da Nação é só mentira,
já a danação do povo é verdadeira
e o sonho permanece a vida inteira,
de avô passa prá neto e os inspira.
O Banco incentiva a poupança,
sugando a economia da família.
Tempos depois leva toda mobília
se na paga de um mês houver tardança.
Expusa a família, faz a mudança
e retoma outra vez a mesma casa.
O sonho de milhões o Banco arrasa!
Torra a verba em Leilões e ninguém sabe
prá que serve, no Brasil, a COHAB...
que faz mais propaganda do que casa!
"NATO" AZEVEDO
(Pará -- junho/julho 2010)
CAPOEIRA, FESTA E TRADIÇÃO
CAPOEIRA, FESTA E TRADIÇÃO
I
Capoeira, prá mim, é oração
daquelas que não se reza todo dia...
só nas horas de muita aflição,
só nos dias de muita alegria.
I I
Capoeira é, prá mim, sem compromisso,
Capoeira prá mim é diversão.
Se eu ouço, numa roda, um reboliço
e vejo logo um tapa ou agressão...
digo a todos: -- "É melhor parar com isso
que do povo não tens aprovação"!
Capoeira é beleza e é feitiço.
Capoeira é alegria e curtição!
I I I
Capoeira, prá mim, é oração,
Capoeira prá mim é brincadeira...
qu'eu jogo nas noites de sexta-feira
co'os amigos, colegas e irmãos!
"NATO" AZEVEDO
(OBS.: criado por volta de 1990 e
recuperado da memória em 8/2010)
(ritmo S. Bento Grande, de angola)
I
Capoeira, prá mim, é oração
daquelas que não se reza todo dia...
só nas horas de muita aflição,
só nos dias de muita alegria.
I I
Capoeira é, prá mim, sem compromisso,
Capoeira prá mim é diversão.
Se eu ouço, numa roda, um reboliço
e vejo logo um tapa ou agressão...
digo a todos: -- "É melhor parar com isso
que do povo não tens aprovação"!
Capoeira é beleza e é feitiço.
Capoeira é alegria e curtição!
I I I
Capoeira, prá mim, é oração,
Capoeira prá mim é brincadeira...
qu'eu jogo nas noites de sexta-feira
co'os amigos, colegas e irmãos!
"NATO" AZEVEDO
(OBS.: criado por volta de 1990 e
recuperado da memória em 8/2010)
(ritmo S. Bento Grande, de angola)
TRILOGIA DE AMOR... E DOR !
TRILOGIA DE AMOR... E DOR!
1. DESILUSÃO
I
Porque você, oh morena, porque...
porque você, meu amor, porque...
(BIS)
porque você, oh pequena,
me diga agora...
porque você, minha flor,
vai-se embora !
I I (BIS)
Não me deixe aqui sozinho,
pois desejo teu carinho
mas me diga, por favor,
que não vais, oh meu amor.
I I I
Veja e sinta a solidão
que me envolve o coração.
Ouça, linda, quem te implora...
vê minh'alma como chora !
"NATO" AZEVEDO
(em 13/dez.1972, às 2 hs)
***********************************
2. SAUDADE D'UM SONHO
I
Eu relembro com muita saudade
aquela linda noite de luar...
(BIS)
em que te beijei,
em que eu te amei,
sinto até vontade de chorar !
I I
Mas aquele amor já se acabou...
e meu lindo sonho terminou.
(BIS)
E eu fiquei sozinho,
sem o teu carinho,
sentindo a dor me sufocar !
"NATO" AZEVEDO
(em 16 dez./1972)
*****************************************
3. DOR... DE AMOR !
I
Chorando...
passei a noite chorando
e lamentando
sua partida.
Volta prá mim, querida,
te desejo mais que tudo,
você é a minha vida...
podes crer, eu não te iludo !
I I (BIS)
Mas, porque você se foi,
porque você não voltou... ?
Foste embora
e eu sinto agora
que você me abandonou !
(em 21 dez./1972)
"NATO" AZEVEDO
(OBS.: trata-se de 3 sambas de
terreiro -- ou sambas de quadra --
com melodia/ritmo parecidos, feitos
em homenagem à SÔNIA, de Bangu,
babá numa ruazinha do Leme na época
em que a namorei por 2 ou 3 semanas. Onde
andará hoje essa menina... que era bem
parecida com a atriz global Thaís Araújo ?)
1. DESILUSÃO
I
Porque você, oh morena, porque...
porque você, meu amor, porque...
(BIS)
porque você, oh pequena,
me diga agora...
porque você, minha flor,
vai-se embora !
I I (BIS)
Não me deixe aqui sozinho,
pois desejo teu carinho
mas me diga, por favor,
que não vais, oh meu amor.
I I I
Veja e sinta a solidão
que me envolve o coração.
Ouça, linda, quem te implora...
vê minh'alma como chora !
"NATO" AZEVEDO
(em 13/dez.1972, às 2 hs)
***********************************
2. SAUDADE D'UM SONHO
I
Eu relembro com muita saudade
aquela linda noite de luar...
(BIS)
em que te beijei,
em que eu te amei,
sinto até vontade de chorar !
I I
Mas aquele amor já se acabou...
e meu lindo sonho terminou.
(BIS)
E eu fiquei sozinho,
sem o teu carinho,
sentindo a dor me sufocar !
"NATO" AZEVEDO
(em 16 dez./1972)
*****************************************
3. DOR... DE AMOR !
I
Chorando...
passei a noite chorando
e lamentando
sua partida.
Volta prá mim, querida,
te desejo mais que tudo,
você é a minha vida...
podes crer, eu não te iludo !
I I (BIS)
Mas, porque você se foi,
porque você não voltou... ?
Foste embora
e eu sinto agora
que você me abandonou !
(em 21 dez./1972)
"NATO" AZEVEDO
(OBS.: trata-se de 3 sambas de
terreiro -- ou sambas de quadra --
com melodia/ritmo parecidos, feitos
em homenagem à SÔNIA, de Bangu,
babá numa ruazinha do Leme na época
em que a namorei por 2 ou 3 semanas. Onde
andará hoje essa menina... que era bem
parecida com a atriz global Thaís Araújo ?)
CAPITÃO GAY
CAPITÃO GAY
I
(trecho falado:)
-- "Maestro, ai que graça...
dê RÉ sem DÓ em MI"!
Vou contar minhas desgraças,
que parecem não ter fim.
A amargura é profunda...
me passam a mão na bunda
mas ninguém me quer, enfim.
(gosta de mim)
I I
Sou gostosa como poucas,
mas a Vida é um horro.
Me chamam de "bicha louca"...
me respeitem, por favor.
Me tacham de "coisa rara",
até cospem na mi'a cara
me causando estupor.
I I I
Hoje, estou com um anão
zarolha, gago também
mas que tem belo "varão"
e me chama de "meu bem".
Agora eu sou amada
e até mesmo invejada
pelos que não têm ninguém!
"NATO" AZEVEDO
(OBS.: embora possa parecer
a alguns chacota, esta obra é
sincera homenagem aos gays.)
I
(trecho falado:)
-- "Maestro, ai que graça...
dê RÉ sem DÓ em MI"!
Vou contar minhas desgraças,
que parecem não ter fim.
A amargura é profunda...
me passam a mão na bunda
mas ninguém me quer, enfim.
(gosta de mim)
I I
Sou gostosa como poucas,
mas a Vida é um horro.
Me chamam de "bicha louca"...
me respeitem, por favor.
Me tacham de "coisa rara",
até cospem na mi'a cara
me causando estupor.
I I I
Hoje, estou com um anão
zarolha, gago também
mas que tem belo "varão"
e me chama de "meu bem".
Agora eu sou amada
e até mesmo invejada
pelos que não têm ninguém!
"NATO" AZEVEDO
(OBS.: embora possa parecer
a alguns chacota, esta obra é
sincera homenagem aos gays.)
CANTO TRISTE
CANTO TRISTE
I
Só vejo escuridão,
tanta desilusão,
entre os sonhos na minha mente.
Me sinto tão "down"
com tua opinião...
preciso ser persistente !
I I
Sem o apoio de amigos
tão sozinho eu sigo,
levando minha canção.
Mas não posso desistir...
tenho que prosseguir
ouvindo o meu coração !
I I I
Meu dia há de chegar
e a estrela brilhar
na minha terra e no Mundo.
Vai calar tanta gente
que me acha diferente...
não vou ser mais vagabundo !
I V
E a minha canção
alegrará a multidão,
trazendo felicidade.
Quem me nega apoio,
me trata como joio...
vai, enfim, ver a verdade !
"NATO" AZEVEDO (8/set. 2012)
(OBS.: versão livre de "Harvest",
de NEIL YOUNG, 1970?)
I
Só vejo escuridão,
tanta desilusão,
entre os sonhos na minha mente.
Me sinto tão "down"
com tua opinião...
preciso ser persistente !
I I
Sem o apoio de amigos
tão sozinho eu sigo,
levando minha canção.
Mas não posso desistir...
tenho que prosseguir
ouvindo o meu coração !
I I I
Meu dia há de chegar
e a estrela brilhar
na minha terra e no Mundo.
Vai calar tanta gente
que me acha diferente...
não vou ser mais vagabundo !
I V
E a minha canção
alegrará a multidão,
trazendo felicidade.
Quem me nega apoio,
me trata como joio...
vai, enfim, ver a verdade !
"NATO" AZEVEDO (8/set. 2012)
(OBS.: versão livre de "Harvest",
de NEIL YOUNG, 1970?)
sábado, 16 de fevereiro de 2013
ILHA DE PAZ EM MILHAS DE SOL
ILHA DE PAZ EM MILHAS DE SOL
I
Soam em Belém
sinos, hinos, trinos, mimos,
as vozes de mil meninos
e suspiros também.
I
Soam em Belém
sinos, hinos, trinos, mimos,
as vozes de mil meninos
e suspiros também.
Voam em Belém
em curvas suaves, aves, naves,
nos ares e mares
da Cidade e além.
Vive em Belémem curvas suaves, aves, naves,
nos ares e mares
da Cidade e além.
gente tão contente e quente,
sorridente, persistente,
para sempre... Amém !
I I
Cá...
vi Marias bem morenas, pequeninas,
já de idade, 'inda meninas,
cheias de amor e fé.
Lá...
vem Marias de tod'os lugares
direto aos altares
da Virgem de Nazaré.
I I I
É bem Belém
nos cantos das ruas
unhas e pupunhas,
"muambas" e "mumunhas"...
camelôs num vai-e-vem.
É tão Belém
frondosas mangueiras
sombreando feiras,
praças, largos, beiras...
tudo o que convém.
I V
Côres, falas, tons
de herança tupinambá.
Frutas, peixes. sons...
como iguais não há !
De beleza terna, calor sempiterno,
és "Noiva do Sol".
Yara guajarina, Cidade-menina:
BELÉM DO PARÁ !
"NATO" AZEVEDO
(OBS.: musicado em 2004/5 por MÁRCIO
FARIAS, sem a presença da segunda estrofe)
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
PROMESSA
PROMESSA
I
Ai, ai...
essa saudade que me mata,
esse ciúme que me afasta
tanto e tanto já de ti !
Ai, ai...
não vivo sem teu carinho,
como é ruim ficar sozinho,
essa dor nunca tem fim !
I I
Ai, ai...
solidão no fim da vida
é pior que uma ferida,
é coisa que não tem jeito.
Ai, ai...
esqueça a desilusão,
acenda minha paixão,
volte para nosso leito.
I I I
Ai, ai...
vou cumprir minha promessa,
serei homem bom abessa,
tu não vais te arrepender !
Esqueça do meu Passado,
quero ficar a teu lado,
pois eu amo só você !
'NATO" AZEVEDO (13/02/2013)
I
Ai, ai...
essa saudade que me mata,
esse ciúme que me afasta
tanto e tanto já de ti !
Ai, ai...
não vivo sem teu carinho,
como é ruim ficar sozinho,
essa dor nunca tem fim !
I I
Ai, ai...
solidão no fim da vida
é pior que uma ferida,
é coisa que não tem jeito.
Ai, ai...
esqueça a desilusão,
acenda minha paixão,
volte para nosso leito.
I I I
Ai, ai...
vou cumprir minha promessa,
serei homem bom abessa,
tu não vais te arrepender !
Esqueça do meu Passado,
quero ficar a teu lado,
pois eu amo só você !
'NATO" AZEVEDO (13/02/2013)
MORENINHA
MORENINHA
I (refrão)
Venha prá cá, moreninha,
c'um sorriso de prazer.
Venha prá cá, moreninha...
gosto muito de você !
I I
No balanço do vestido
todo enfeitado de rendas,
vou te fazer um pedido
e espero que me atendas.
I I I
Dançando pra todo mundo
tu me matas de ciúme.
Meu coração vagabundo
se afoga no teu perfume.
I V
Eu vou falar sem demora
que o meu pedido é, enfim,
te fazer minha senhora,
pra dançar só para mim !
"NATO" AZEVEDO (12/02/2013)
I (refrão)
Venha prá cá, moreninha,
c'um sorriso de prazer.
Venha prá cá, moreninha...
gosto muito de você !
I I
No balanço do vestido
todo enfeitado de rendas,
vou te fazer um pedido
e espero que me atendas.
I I I
Dançando pra todo mundo
tu me matas de ciúme.
Meu coração vagabundo
se afoga no teu perfume.
I V
Eu vou falar sem demora
que o meu pedido é, enfim,
te fazer minha senhora,
pra dançar só para mim !
"NATO" AZEVEDO (12/02/2013)
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