sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

SEM DESTINO

SEM DESTINO
I
Você me convidou
para a última dança
e eu, cheia de esperanças,
alimentei mil sonhos.
Você, tão risonho,
numa noite calma
feriu a minh'alma,
tudo me roubou.
Só me deixou dor...
me poz no Inferno
e, do amor mais terno,
ódio em mim restou.

I I
Me diga, Senhor,
porque é que o Amor
não foi para mim
um belo Paraíso?!
O que é que eu preciso
para afogar as mágoas
e cessar as lágrimas
de um amor-bandido.

I I I
Assim... não é assim
que se trata alguém,
eu só quiz teu bem
e você me iludiu.
Só se aproveitou
e, depois. fugiu.
Nunca me amou...
puta que pariu !

I V (refrão)
Larará, larará, larará-rará...
hoje eu não tenho ninguém.
(repetir mais 2 vezes)
Antes se viver assim
do que manter tal ódio em mim
(porque o ciúme não tem fim)...
hoje eu não tenho ninguém !
"NATO" AZEVEDO

(OBS.: versão infame e "vagabunda" da
imortal canção "Me and Bob McGear",
da inesquecível JANIS JOPLIN, 1972?)

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