segunda-feira, 29 de setembro de 2008

O MESMO VELHO BLUES


O MESMO VELHO BLUES
(10/abril/2008)

I
Se o país é um chiqueiro
de "vermes" e ladrões,
de "vampiros" e "anões"...
terra sem futuro !

Se não há esperanças, tudo é escuro
num céu tão cinza, sem nada azul.
Se no fundo do túnel eu não vejo luz...
então, canto de novo
para todo o povo
o mesmo (e) velho blues.

I I
(refrão)
Se a Vida sufoca
e tudo é ruim.
Se não é assim
que se quer o dia
e toda agonia
nunca jamais finda.

Se quero a alegria
a que faço jus...
Então, canto de novo
junto do meu povo
o mesmo (e) velho blues.

I I I
Há mendigos nas ruas
com crianças nuas
e um povo de escravos
vive de centavos
sem leito nem pão,
enquanto o "barão"
gasta que nem louco.

Quando só um pouco
dado à sua volta
cessará a revolta
que ao pranto induz...
então, cante de novo
junto do teu povo
aquele velho blues.

"NATO" AZEVEDO
(versão livre de música
de J. .J. CALE - 1972)

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