terça-feira, 1 de junho de 2010

VAIDADE INÚTIL

VAIDADE INÚTIL

I
Túmulos, memória de pedra,
que a vaidade do Homem constrói
tentando provar ao Mundo
que o Tempo nem tudo destrói.

I I
São êles bem conservados,
belos, vistosos e fúteis,
cheios de cinza e mau cheiro...
monstros sagrados e inúteis!

I I I (BIS)
Já morto, quero ficar
deitado numa campina,
servindo à Natureza
e às aves de rapina.
"NATO" AZEVEDO
(escrito por volta de 1972/73)

Nenhum comentário: