terça-feira, 27 de outubro de 2009

DESPEDIDA

DESPEDIDA

I
Despedida, despedida...
faz chorar meu coração.
Como é triste a partida
de um amigo ou de um irmão.
É hora da despedida...
dê-me um apêrto de mão!

II
Eu não troco os meus amigos
pelo ouro de Salomão.
Riqueza se vai um dia...
o amigo está sempre à mão,
nas horas de alegria,
nos dias de solidão.

"NATO" AZEVEDO
(OBS.: escrita em meados de 1978,
como homenagem póstuma ao meu amigo
"RUBINHO TABAJARAS"/Rubem C. Satyro)